sexta-feira, 23 de setembro de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
“OCEANO PRIMEIRO” – Por quê ler?
Sempre me pareceu que as ilhas do oceano Pacífico eram pedaços de um continente que submergiu. Templos de pedra, pirâmides, cavernas, criptas, colinas e outros vestígios monolíticos não seriam meras suposições. Assim como as figuras colossais de granito, ruínas abandonadas, geoglifos em formas de pássaro, peixe, macaco, aranha, lagarto e cão nos Andes não pertenceriam a cenários fictícios de um mega projeto cinematográfico. Por seu turno, o nome original de Tapy K´ala, “povo da pedra central”, para Tiahuanaco – a se distanciar cada vez mais do mar, no alto do planalto Titicaca – também não seria apenas mais um detalhe... (trechos do livro “Oceano Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação de Regina Melo)
Depoimentos:
Regina é uma escritora empreendedora, no sentido de se lançar, SEMPRE; no sentido de buscar novas referências, inovação, sem perder o lirismo, a envolvência, o poético... Vivencia com a força de uma atriz, cada personagem, cada passagem, cada canto descoberto. É um pouco como se ela se mostrasse por dentro. Percebi isto em Ykamiabas e ainda no rascunho do Oceano Primeiro – Neide Miranda (Jornalista).
A autora lança suas palavras como um laço, como uma seta caçadora. E como o ininterrupto "zumbido" musical da selva, sou tragado pelo canto sedutor da narrativa que faz do Oceano Primeiro um doce canto de uma Yara com língua de fogo, que capta o leitor e o enrola selva adentro, fazendo-o raspar a pele em capim navalha... Uma leitura selvagem e alucinógena, como um banho de chuva torrencial aos pés de uma cachoeira. Uma cantiga que ecoa um Princípio e uma Continuidade do Mundo! – Darci Figueiredo (Dramaturgo).
Conheço Regina há quase vinte anos, como amiga e colega de trabalho em diversos projetos socioambientais no Amazonas. Regina tem sido uma inspiração, por seu espírito generoso e sua busca profunda das verdades eternas que possam tornar a guiar a vida humana neste abundante e sofrido planeta. Essa busca tem-na levado a uma pesquisa extensa, catando mitos, histórias, fatos arqueológicos do mundo todo, que fazem parte do entendimento universal da nossa existência.
Regina transcende a limitação das disciplinas acadêmicas e literárias, mesclando fato, ficção e mito, dentro de uma didática de revelação; e, reunindo esses diversos fios, tece com arte e inspiração histórias enraizadas em sua terra natal, o Amazonas. Está deixando para todos nós uma linda e preciosa herança de obras – livros, poemas e canções – saindo da Amazônia, com uma relevância urgente para a humanidade.
Com a crise social-ambiental-espiritual de nossa espécie, neste tempo de mudança e transformação, suas reflexões nos chamam a contemplar quem somos, de onde viemos, e a razão de nossa existência. Nicole Freris – Médica, fitoterapeuta e ambientalista.
domingo, 31 de julho de 2011
Oceano Primeiro é lançado em São Paulo
Aconteceu no dia 23 de julho, na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), em São Paulo, o lançamento do livro "Oceano Primeiro - Mar de Leite, Rio da Criação", de Regina Melo. O lançamento contou com a presença de amigos e leitores.
domingo, 17 de julho de 2011
Neste sábado... Lançamento de Oceano Primeiro, em Sampa
Neste sábado, dia 23, estarei realizando o lançamento do romance "Oceano Primeiro - Mar de Leite, Rio da Criação", em São Paulo. O lançamento acontecerá a partir das 15h30min, na livraria Martins Fontes, na avenida Paulista, 509 - Loja 24.
O romance "Oceano Primeiro" foi contemplado no edital do Banco da Amazônia, em 2011, e conta a estória de Oannes, um filósofo que busca o seu lugar sagrado nas águas do rio Negro, e tem como referência de paraíso perdido os continentes submersos de Atlântida e Lemúria.
O livro foi lançado na última sexta-feira, 15 de julho, em Manaus, na livraria Saraiva Megastore, do Manauara Shopping, com as presenças do superintendente regional do Banco da Amazônia, Antônio Carlos Benetti, e da representante local da área de patrocínio do banco, Lorena Brandão. Na oportunidade, foi servido um coquetel, com o apoio da Manauscult.
O romance "Oceano Primeiro - Mar de Leite, Rio da Criação" se encontra à venda na livraria Saraiva, do Manauara Shopping, ao preço de R$ 48,00. Os interessados também podem contactar a autora, pelos telefones: (92) 3234 6482/(92)9333 4677.
O romance "Oceano Primeiro" foi contemplado no edital do Banco da Amazônia, em 2011, e conta a estória de Oannes, um filósofo que busca o seu lugar sagrado nas águas do rio Negro, e tem como referência de paraíso perdido os continentes submersos de Atlântida e Lemúria.
O livro foi lançado na última sexta-feira, 15 de julho, em Manaus, na livraria Saraiva Megastore, do Manauara Shopping, com as presenças do superintendente regional do Banco da Amazônia, Antônio Carlos Benetti, e da representante local da área de patrocínio do banco, Lorena Brandão. Na oportunidade, foi servido um coquetel, com o apoio da Manauscult.
O romance "Oceano Primeiro - Mar de Leite, Rio da Criação" se encontra à venda na livraria Saraiva, do Manauara Shopping, ao preço de R$ 48,00. Os interessados também podem contactar a autora, pelos telefones: (92) 3234 6482/(92)9333 4677.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Está chegando...VEM AÍ SEGUNDO ROMANCE DA TRILOGIA DOS ELEMENTOS
Com o patrocínio do Banco da Amazônia, estarei lançando na próxima sexta-feira, 15 de julho, às 19 horas, no Espaço Cultural Thiago de Mello (Livraria Saraiva, do Manauara Shopping), o segundo livro da trilogia dos elementos: “Oceano Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação”.
O romance recria alguns ambientes, como os continentes-mitos de Atlântida e Lemúria,através das revelações que Oannes, personagem central do romance, será levado a viver. A sua obstinação por descobrir a localização do continente perdido de Lemúria o levará ao interior da floresta amazônica, onde acredita estar o seu lugar sagrado.
Ao abordar a cultura dos povos do alto rio Negro, o romance traz uma reflexão sobre a importância da Amazônia e dos demais ecossistemas para a continuidade da vida no planeta, além de contribuir para os ideais de paz entre os povos, com respeito à diversidade cultural, etnias e religiões.
O romance recria alguns ambientes, como os continentes-mitos de Atlântida e Lemúria,através das revelações que Oannes, personagem central do romance, será levado a viver. A sua obstinação por descobrir a localização do continente perdido de Lemúria o levará ao interior da floresta amazônica, onde acredita estar o seu lugar sagrado.
Ao abordar a cultura dos povos do alto rio Negro, o romance traz uma reflexão sobre a importância da Amazônia e dos demais ecossistemas para a continuidade da vida no planeta, além de contribuir para os ideais de paz entre os povos, com respeito à diversidade cultural, etnias e religiões.
domingo, 3 de julho de 2011
Manifesto lido no sarau poético-musical da Rua Frei José dos Inocentes, em 2 de julho de 2011
MANIFESTO PELO CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS
Moradores e Amigos do Centro Histórico de Manaus,
Estamos diante de um rico patrimônio, que precisa ser preservado. A rua Frei José dos Inocentes, junto às ruas Bernardo Ramos, Sete de Setembro e Visconde de Mauá, formam o primeiro núcleo de povoamento de Manaus. Aqui surgiram as primeiras casas, o primeiro bairro, o primeiro cemitério, o primeiro quartel, o primeiro bar... Enfim! As primeiras referências de nossa cidade.
Esta importante área representa, com seus prédios construídos na época do Império e da República do Brasil, um dos bens mais valiosos da nossa herança cultural. Ainda hoje, como no início da formação da cidade, e do nosso antigo bairro de São Vicente de Fora, no século XVII, as ruas são ocupadas por residências – um fato relevante, se considerarmos que o progresso desordenado costuma empurrar as pessoas cada vez mais para longe de suas antigas referências históricas, transformando-as num aglomerado urbano e sem memória.
Sabemos da importância deste patrimônio para todos nós. Aqui está um dos mais importantes referenciais de nossa memória histórica e cultural. Apesar de seu aspecto cosmopolita – impresso, desde a fase áurea da borracha à implantação da Zona Franca, com a ida e vinda de estrangeiros, que vêm conhecer nossa floresta – Manaus não é, e não pode ser apenas, uma “cidade de passagem”. Temos, portanto, razões suficientes para pensarmos no melhor para todos nós, que vivemos aqui.
O descaso com a cidade e, especialmente, com o centro histórico, ao longo de décadas, contribuiu para que essa área fosse relegada ao abandono e degradada moral e ambientalmente. Não podemos mais agir, como tantos que, sem visão de urbanidade, descaracterizaram a cidade, com a demolição de prédios históricos, de árvores centenárias, de ruas e praças, para impor-nos um presente caótico e um futuro sombrio.
Temos às nossas mãos, o compromisso presente de fazermos história. É imprescindível que trabalhemos juntos, em prol das necessidades que nos são comuns. O passado e o futuro possuem uma linha tênue e sutil. Se soubermos olhar os dois, com responsabilidade e respeito, estaremos preservando a memória, e deixando uma rica herança aos nossos filhos, e aos que vierem depois de nós.
É este o nosso papel! Por isto, propomos “pensar” a cidade, de forma sustentável, instituindo o Centro Histórico como espaço-referência da urbanidade do pensamento e expressão artística e cultural do Amazonas.
a) Núcleo dos Moradores e Amigos do Centro Histórico de Manaus
REFERÊNCIAS HISTÓRICAS
O conjunto arquitetônico do centro histórico de Manaus, formado pelas ruas Frei José dos Inocentes, Bernardo Ramos, Sete de Setembro e Visconde de Mauá, representa o primeiro núcleo de povoamento de Manaus. Localizado a oeste da fortaleza erguida pelos portugueses, em 1669, para demarcar seu domínio na região, este importante conjunto arquitetônico, do centro de Manaus, é o marco de nossa cidade, onde tudo começou.
Nessa área, formou-se o primeiro bairro de Manaus, ainda no século XVI, o bairro São Vicente de Fora – assim chamado, por referir-se a um santo venerado em Portugal. O antigo bairro unia as residências da ilha às do continente, através de uma ponte de madeira. O casario em estilo colonial, ainda existente à Rua Frei José dos Inocentes, é o que resta da primeira expansão da capital do Javary (ou Hiauary).
Foi no bairro São Vicente de Fora, que, em 1791, ao final do século XVIII, Lobo D’Almada, terceiro governador da Capitania de São José do Rio Negro (nome que a cidade recebeu, ainda no império) mandou construir um quartel de milícias, onde hoje se encontra instalado o 9º. Comando Naval da Marinha do Brasil.
Nessa área histórica foram erguidas obras importantes, como a cadeia pública – hoje, Palácio Rio Branco –, o cemitério “Primitivo Lazareto” (1845) e o Hospital Militar, em 1855.
Também em São Vicente de Fora ocorreu o primeiro motim célebre e realmente perigoso, que sacudiu a vila e abalou a estrutura política do império, em 12 de abril de 1831, em decorrência do não pagamento dos vencimentos à tropa de soldados, pelos “bicudos” (apelido dado aos portugueses natos, que controlavam a província).
Esta importante área histórica de Manaus já abrigou, no entorno da Praça Dom Pedro II, a Prefeitura de Manaus e a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. No local, encontram-se instaladas as sedes do Quartel do Exército e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, o IGHA, na casa onde viveu um eminente amazonense, Bernardo Ramos. Além dele, aqui residiram também muitos outros amazonenses célebres. (Pesquisa: Igarapé Produções)
Moradores e Amigos do Centro Histórico de Manaus,
Estamos diante de um rico patrimônio, que precisa ser preservado. A rua Frei José dos Inocentes, junto às ruas Bernardo Ramos, Sete de Setembro e Visconde de Mauá, formam o primeiro núcleo de povoamento de Manaus. Aqui surgiram as primeiras casas, o primeiro bairro, o primeiro cemitério, o primeiro quartel, o primeiro bar... Enfim! As primeiras referências de nossa cidade.
Esta importante área representa, com seus prédios construídos na época do Império e da República do Brasil, um dos bens mais valiosos da nossa herança cultural. Ainda hoje, como no início da formação da cidade, e do nosso antigo bairro de São Vicente de Fora, no século XVII, as ruas são ocupadas por residências – um fato relevante, se considerarmos que o progresso desordenado costuma empurrar as pessoas cada vez mais para longe de suas antigas referências históricas, transformando-as num aglomerado urbano e sem memória.
Sabemos da importância deste patrimônio para todos nós. Aqui está um dos mais importantes referenciais de nossa memória histórica e cultural. Apesar de seu aspecto cosmopolita – impresso, desde a fase áurea da borracha à implantação da Zona Franca, com a ida e vinda de estrangeiros, que vêm conhecer nossa floresta – Manaus não é, e não pode ser apenas, uma “cidade de passagem”. Temos, portanto, razões suficientes para pensarmos no melhor para todos nós, que vivemos aqui.
O descaso com a cidade e, especialmente, com o centro histórico, ao longo de décadas, contribuiu para que essa área fosse relegada ao abandono e degradada moral e ambientalmente. Não podemos mais agir, como tantos que, sem visão de urbanidade, descaracterizaram a cidade, com a demolição de prédios históricos, de árvores centenárias, de ruas e praças, para impor-nos um presente caótico e um futuro sombrio.
Temos às nossas mãos, o compromisso presente de fazermos história. É imprescindível que trabalhemos juntos, em prol das necessidades que nos são comuns. O passado e o futuro possuem uma linha tênue e sutil. Se soubermos olhar os dois, com responsabilidade e respeito, estaremos preservando a memória, e deixando uma rica herança aos nossos filhos, e aos que vierem depois de nós.
É este o nosso papel! Por isto, propomos “pensar” a cidade, de forma sustentável, instituindo o Centro Histórico como espaço-referência da urbanidade do pensamento e expressão artística e cultural do Amazonas.
a) Núcleo dos Moradores e Amigos do Centro Histórico de Manaus
REFERÊNCIAS HISTÓRICAS
O conjunto arquitetônico do centro histórico de Manaus, formado pelas ruas Frei José dos Inocentes, Bernardo Ramos, Sete de Setembro e Visconde de Mauá, representa o primeiro núcleo de povoamento de Manaus. Localizado a oeste da fortaleza erguida pelos portugueses, em 1669, para demarcar seu domínio na região, este importante conjunto arquitetônico, do centro de Manaus, é o marco de nossa cidade, onde tudo começou.
Nessa área, formou-se o primeiro bairro de Manaus, ainda no século XVI, o bairro São Vicente de Fora – assim chamado, por referir-se a um santo venerado em Portugal. O antigo bairro unia as residências da ilha às do continente, através de uma ponte de madeira. O casario em estilo colonial, ainda existente à Rua Frei José dos Inocentes, é o que resta da primeira expansão da capital do Javary (ou Hiauary).
Foi no bairro São Vicente de Fora, que, em 1791, ao final do século XVIII, Lobo D’Almada, terceiro governador da Capitania de São José do Rio Negro (nome que a cidade recebeu, ainda no império) mandou construir um quartel de milícias, onde hoje se encontra instalado o 9º. Comando Naval da Marinha do Brasil.
Nessa área histórica foram erguidas obras importantes, como a cadeia pública – hoje, Palácio Rio Branco –, o cemitério “Primitivo Lazareto” (1845) e o Hospital Militar, em 1855.
Também em São Vicente de Fora ocorreu o primeiro motim célebre e realmente perigoso, que sacudiu a vila e abalou a estrutura política do império, em 12 de abril de 1831, em decorrência do não pagamento dos vencimentos à tropa de soldados, pelos “bicudos” (apelido dado aos portugueses natos, que controlavam a província).
Esta importante área histórica de Manaus já abrigou, no entorno da Praça Dom Pedro II, a Prefeitura de Manaus e a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. No local, encontram-se instaladas as sedes do Quartel do Exército e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, o IGHA, na casa onde viveu um eminente amazonense, Bernardo Ramos. Além dele, aqui residiram também muitos outros amazonenses célebres. (Pesquisa: Igarapé Produções)
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Sinopse de Oceano Primeiro - Mar de Leite, Rio da Criação, de Regina Melo
O personagem Oannes é um filósofo em busca de suas raízes. Entediado com o ambiente da cidade, parte em direção à floresta, onde acredita ter chegado ao seu verdadeiro mundo. Ao conviver com uma família de imigrantes indígenas numa casinha às margens do rio Negro, envolve-se com o drama pessoal de cada um e vai descobrindo que o seu processo de cura está no reconhecimento das suas origens. Iniciará uma série de experiências místicas que o ajudarão na compreensão dos segredos da natureza. Porém, ao mergulhar no conhecimento sobre o passado geológico da Terra, descobre o inevitável... . O romance é um mergulho nas profundezas da alma.
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